sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Bettas Gigantes
Os bettas que conhecemos hoje são resultado dos cruzamentos das seguintes espécies de betta:

-Betta Splendens
















-Betta Imbellis















-Bettas Smaragdina

















-Betta Mahachaiensis


















Que possuem seus tamnanhos variando entre 4,0 à 5,5cm
Porém exte outro grupo de espécies de betta, chão grupo do betta bellica formado por:

-Betta Bellica














-Betta Simorum















Que podem cruzar com os anteriores dando origem a híbridos férteis. Estes podem atingir até 9,5cm.
Especula-se que do cruzamento desses dois grupos surgiu o betta gigante, um dos motivos que reforçam essa suspeita é o formato da cabeça dos gigantes, que em muito se assemelha ao formato da cabeça do grupo dos bettas Bellica, além do tamanho dos olhos em relação a cabeça e até mesmo a distancia entre os olhos e a boca.




Em muitos casos os híbridos tendem a crescer mais que seus progenitores, um exemplo disso são os Ligres (cruzamento de leão macho e uma tigresa) e os Tigreões (cruzamento de tigre macho com leoa), eles apresentam tamanho muito superior as duas espécies.







Com os bettas não é diferente, sendo um betta considerado Gigante quando possui comprimento de no mínimo 17cm, No mínimo 9,0cm e máximo 17cm. Abaixo disso é um betta comum.
Isso é a medida da boca até o final da nadadeira caudal e para bettas Longfin, para Plakat esses valores se alteram sendo 9,0cm, já considerado um betta gigante.
Os gigantes apresentam 3 pares de alelos, que resultam em 27 genótipos, um dos motivos pelo qual torna-se extremamente difícil se trabalhar com a linha e obter sucesso.
Eles podem ser representados por:
·         Comprimento do betta

TT – Normal









Tt – Grande










tt – Gigante












·         Massa Corporal



MM – Normal









Mm – Corpolento











mm- Gordo











·         Formato resultante


FF – Formato Diferente do betta doméstico, deformações












Ff – Formato Similar ao Betta doméstico, com traços de Ibellico










ff – Forma igual ao betta doméstico











Sendo assim do cruzamento dos gigantes podemos ter, um numero de indivíduos com características indesejáveis muito superior aqueles com características desejáveis, conforme a tabela abaixo:


Genótipo
Tamanho
Corpo
Formato
TTMMFF
Normal
Normal
Deformado
TtMMFF
Grande
Normal
Deformado
ttMMFF
Gigante
Normal
Deformado
TTMmFF
Normal
Corpolento
Deformado
TtMmFF
Grande
Corpolento
Deformado
ttMmFF
Gigante
Corpolento
Deformado
TTmmFF
Normal
Gordo
Deformado
TtmmFF
Grande
Gordo
Deformado
ttmmFF
Gigante
Gordo
Deformado
TTMMFf
Normal
Normal
Ibellis
TtMMFf
Grande
Normal
Ibellis
ttMMFf
Gigante
Normal
Ibellis
TTMmFf
Normal
Corpolento
Ibellis
TtMmFf
Grande
Corpolento
Ibellis
ttMmFf
Gigante
Corpolento
Ibellis
TTmmFf
Normal
Gordo
Ibellis
TtmmFf
Grande
Gordo
Ibellis
ttmmFf
Gigante
Gordo
Ibellis
TTMMff
Normal
Normal
Normal
TtMMff
Grande
Normal
Normal
ttMMff
Gigante
Normal
Normal
TTMmff
Normal
Corpolento
Normal
TtMmff
Grande
Corpolento
Normal
ttMmff
Gigante
Corpolento
Normal
TTmmff
Normal
Gordo
Normal
Ttmmff
Grande
Gordo
Normal
ttmmff
Gigante
Gordo
Normal

O itens em Verde são aqueles que se tem bettas satisfatórios do ponto de vista das exposições, já os dois em amarelo, são bettas que devido a seu tamanho o corpo não possui massa suficiente e acaba por não suportar o peso do peixe, forçando-o a manter-se na vertical. Podemos concluir que apenas 14% dos cruzamentos resultarão em animais com tamanho satisfatório
Este documento é fonte de pesquisa, bem como algumas experiências que realizei. Não é algo definitivo, testes e novas experiências podem alterar as informações aqui contidas.
Então pesquise, faça testes e tire suas próprias conclusões e compare com o que propomos aqui.

Algumas informações foram obtidas no Curso Genética do Betta, que você pode adquirir no link: http://bettaproject.com/curso-sobre-a-genetica-do-betta/